Discordo frontalmente de
Gilmar Mendes e festejo efusivamente a decisão do STF, que proibiu a doação
eleitoral por empresas, simplesmente porque o dinheiro desequilibra o processo
eleitoral e as empresas, donas do capital, que possuem poder absurdo de
interferir nos resultados das eleições.
O problema não é apenas o
dinheiro sujo, o dinheiro limpo também causa odioso desequilíbrio.
Mesmo não sendo Petista –
graças à Deus – a motivação do Ministro também é absurda. Não votou por que
ajuda o PT.
Um Juiz que daqui a pouco
vai julgar diversos casos ligados ao partido não deveria expor de forma tão
eloquente sua repulsa por uma das partes. Falasse nos autos do processo, diante
de fatos concretos. Com sua postura parcial e passional, o Ministro Gilmar
Mendes se mostrou impedido, legal e moralmente, para julgar qualquer processo
vinculado ao PT. Este deveria se despir da toga e tentar nas urnas os votos
necessários ao embate politico, pois o STF é lugar para magistrados, a exemplo
dos iluminados Celso de Mello, Barroso e Rosa Weber. Sempre calados, mas quando
chamados a manifestarem-se nos autos, não perdoam a ilegalidade e o descalabro
dos corruptos e corruptores.
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