Deixar o
vice-presidente Michel Temer fora da discussão sobre a possível volta da CPMF é
um erro e contribui para aumentar o afastamento entre ele e a presidente Dilma
Rousseff. Temer anunciou que saiu do varejo político e que cuidaria da
macropolítica. Essa proposta é macropolítica pura. A presidente vai acabar
reforçando a ala do PMDB que deseja que o vice conspire contra ela.
Políticos da oposição
e até aliados do governo criticaram duramente a ideia de um retorno do tributo.
De manhã, Temer disse que não passava de “burburinho”. De tarde, foi avisado de
que era para valer. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, confirmaria ao final do
dia a intenção do governo de propor ao Congresso a volta do antigo “imposto do
cheque”.
Sem apoio de Temer, essa ideia tende a morrer. O presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chamou a proposta de tiro no pé. O senador
Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, afirmou que a oposição é contra e que
duvida que a base de apoio do governo vote a favor.
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