Inteligência de mercado pode ser um divisor de águas para sucesso nos negócios no Estado

O PIB do Estado de Pernambuco chega a 8,4% num novo movimento que vem crescendo no país, o da Economia Criativa, conhecida como capital das ideias, quando considerada toda a cadeia produtiva. O Portomídia e Porto Digital são dois grandes polos significativos no Estado. O Portomídia é o braço de economia criativa do segundo, nascido com o objetivo de incentivar empresas de pequeno e médio porte e produtores independentes que fazem uso intensivo de tecnologias da informação e comunicação.
Este melhorado parque tecnológico do Brasil oferece laboratórios para uso da comunidade artística nacional e local (com foco em cine-vídeo-animação, games, design, música e fotografia) já apresenta uma progressiva produção audiovisual, entre os quais estão o MudCrab (área de games), Mr. Plot (conteúdo educativo em animações para público infantil),   (produção), Vista (moda aliada à tecnologia) e o Marco Zero (produção audiovisual atrelada à TV e à dispositivos móveis). Mas, apesar do expressivo volume de negócios que vem movimentando, é necessário focar nas potencialidades da região de forma estratégica para obter a visibilidade nacional que lhe é merecido, segundo o especialista pernambucano Raul Ranauro Javales Júnior, sócio-fundador do Keen Lab Brasil, Laboratório do Conhecimento do TNVG (http://www.keenlab.com.br/).
Todas as empresas integradas ao Porto Digital e ao Portomídia, consideradas startups, são beneficiadas por uma estrutura focada neste novo mercado, que, segundo dados divulgados na imprensa geral, inclui capital cultural, social e econômico e hoje é primordial para o desenvolvimento socioeconômico, apresentando uma movimentação financeira no mundo que chega a mais de US$ 3 trilhões e 6,3% ao ano. De acordo com estudo que avaliou o impacto da Indústria Criativa do País, realizado pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), esta já representa 17,8% do PIB do Estado do Rio (cerca de R$ 54,6 bilhões) e emprega 82 mil pessoas, além de já envolver mais 240 mil empresas identificadas, conforme dados do governo.
Incentivando este movimento no Estado, o Porto Digital já congrega 200 empresas que faturaram uma média de R$ 1 bilhão (2010) e empregam mais de 6.500 pessoas, em atividades pautadas pelo conhecimento e inovação, em vários setores desde software e serviços de tecnologias da informação e comunicação a economia criativa (games, multimídia, design etc). E para atender esta demanda o grupo montou cursos como Empreendedorismo na Prática, Coolhunting e Inteligência de Mercado, voltado a dar subsídios para competir no mercado, prever tendências e identificar inovações e entender as essências dos negócios para saber como transformá-los em um produto ou serviço de valor para o mercado.
            “A crescente competitividade no mercado resulta em uma maior necessidade na antecipação dos planos e ações estratégicas. Observar concorrentes, compreender os movimentos comportamentais dos clientes, desenvolver mecanismos de inteligência sobre cenários financeiros e econômicos é fundamental hoje em dia”, segundo o consultor, co-diretor da holding paulista TNVG. Ele frisa que, para se atingir resultados, é importante saber filtrar tudo isso para conseguir as informações relevantes, que auxiliem no processo decisório e na montagem da estratégia adequada para o negócio.

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