Policiais federais em Pernambuco estão cumprindo uma série de mandados de busca e apreensão, prisão e sequestro de bens de uma quadrilha que teria fraudado cerca de R$ 8 milhões em pagamentos referentes ao seguro-desemprego e ao programa bolsa família; batizada de Fake Work, a operação cumpriu seis mandados de busca e apreensão, seis de prisão temporária e dois de prisão preventiva e outros dois de condução coercitiva;também houve o bloqueio de R$ 4 milhões em diversas contas bancárias
Policiais federais em Pernambuco estão cumprindo uma série de mandados de busca e apreensão, prisão e sequestro de bens de uma quadrilha especializada em fraudar pagamentos referentes ao seguro-desemprego e ao programa bolsa família. Batizada de Fake Work, a operação deflagrada na manhã desta segunda-feira (30), cumpriu seis mandados de busca e apreensão, seis de prisão temporária e dois de prisão preventiva e outros dois de condução coercitiva. Também houve o bloqueio de R$ 4milhões em diversas contas bancárias.
A Polícia Federal em Pernambuco desarticulou, nesta segunda-feira (30), uma quadrilha especializada no desvio de recursos federais destinados ao pagamento de seguro-desemprego e bolsa família. A investigação da operação, denominada Fake Work, teve início há dois meses, após informações do Ministério do Trabalho e Emprego, notificando falha no sistema. Ao todo, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva, seis de prisão temporária e dois de condução coercitiva. A PF cumpriu ainda mandados de sequestro de bens. Valores em espécie também foram bloqueados em contas bancárias, resultando na apreensão de R$ 4 milhões.
As investigações, iniciadas em 2012, apontaram que a quadrilha atuava junto ao Sistema Nacional de Empregos (SINE), em Olinda, na RMR, onde teria realizado a liberação fraudulenta de pelo menos 1.463 benefícios, totalizando cerca de R$ 8 milhões. O trabalho da Polícia Federal teve como base a notificação feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego apontando uma falha no sistema informatizado utilizado pelo Sine.
Através desta brecha, os integrantes da quadrilha conseguiam a liberação dos benefícios através da inserção de registros de números aleatórios de processos trabalhistas inexistentes, com a criação de falsos vínculos empregatícios.
Os suspeitos foram indiciados pela Polícia Federal nos crimes de corrupção ativa ou passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato, podendo serem condenados a mais de 30 anos de reclusão.
Matéria: PE247
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