Em Quixaba, menina de 14 anos, foge de casa com mulher que conheceu pela internet .



(Juliana Henrique Pereira)

Na noite da ultima terça-feira (18), a menor JULIANA  HENRIQUE PEREIRA, de 14 anos, filha dos casal de agricultores Luiz Pereira de Moraes e Maria do Socorro Pereira, moradores da rua Maria das Dores - 563 - Centro da Quixaba, desapareceu por volta das 18h00 horas da companhia de QUÉZIA MOREIRA DOS SANTOS, supostamente do Rio de Janeiro.

(Quézia Moreira dos Santos, possível sequestradora)
As informações preliminares dão conta de que as duas começaram um relacionamento através do site Facebook, Quézia, a possível sequestradora, chegou à Quixaba na tarde do ultimo sábado 15, ficando hospedada em uma pousada da cidade. Durante este período as duas estavam se encontrando, ora na Pousada, ora na rua. A suposta sequestradora chegou à ir por duas vezes na casa de Juliana solicitando à dona Maria do Socorro a guarda da menor.

Juliana era aluna do 1º ano da Escola de Referência Solidônio Pereira de Carvalho, escola que fica na mesma rua em que mora. Era a segunda filha do terceiro relacionamento de seu Luiz Pereira, sua irmã mais velha é casada e mora em São Paulo  a alguns anos. Tinha como melhor amiga a jovem Maria de Fátima Alves da Silva, de 18 anos, conhecida na cidade como Preta, também filha única do casal Maria do Socorro Silva e Venceslau Alves da Silva. 

As informações de Dona Socorro é que a amizade das duas amigas já vinha abalada è pelo menos dois (02) meses, e que dificilmente Juliana estava frequentando a casa de Preta, que também acabou dando depoimento na Delegacia de Policia de Carnaíba na tarde de ontem.

(Luiz Pereira)
Seu Luiz Pereira que falou com exclusividade ao blogueiro Cauê Rodrigues, revelou que  a filha era uma pessoa pacata, silenciosa, educada e que não curtia nenhum tipo de festa. Era caseira.

- Sou católico e toda noite rezo o terço. Nunca levei minha filha na roça porque queria vê-la sempre estudando. Todos os meus outros filhos foram criados na roça, já ela nunca plantou um grão de milho. Disse comovido o seu Luiz que ainda afirmou que a garota levou de casa apenas o documento CPF e a roupa do corpo.

Indagado o que faria se a filha voltasse, seu Luiz respirou fundo e falou que jamais chamaria sua atenção, apenas  o amor ia aumentar e que daria mais atenção a filha. 

- Ela me pediu que arrumasse o quarto dela. Comprei cama nova, armário, tapetes, TV tela plana e deixei o quarto dela do jeito que ela pediu. Concluiu seu Luiz que não se alimenta desde o sumiço da garota.
                                                                                                         
Enquanto conversávamos com seu Luiz, um grupo de crianças estiveram do meu lado me informaram que um deles tinha acesso á fotografia da suposta sequestradora Quézia. Solicitei que o garoto conseguisse a foto pra mim e assim o grupo de crianças me cederam a foto. Segundo elas, há conversas das duas pelo Facebook. Outro mistério é que na página de Juliana, ela se declara como se morasse no Rio de Janeiro e não na Quixaba.

Fomos até a pousada onde a suposta sequestradora estava hospedada e gentilmente fomos atendidos pela funcionário que nos mostrou a ficha da cliente com o nome de QUÉZIA MOREIRA DOS SANTOS, do Rio de Janeiro, que deu entrada na pousada no dia 15 e saída do dia 18. As contas foram pagas no cartão no valor de R$ 75,00 (setenta e cinco reais). A pousada já cedeu á policia as imagens do circuito interno de tv com a imagem da mesma. Não há informações se ela estava de carro, moto ou taxi, mas nos últimos dias um Gol de cor verde circulava pela cidade.

A mãe de Juliana e outras pessoas prestaram depoimentos à Policia Civil de Carnaíba na tarde desta quarta feira 19 e registrarão o Boletim de Ocorrência nesta quinta. Para a policia, uma funcionária da pousada informou que a acusada fretou um táxi com destino ao aeroporto dos Guararapes em Recife, de onde elas seguiriam para Ilhéus na Bahia, mas foram para Afogados da Ingazeira, onde fretaram um taxista de nome Zé de Januário até a cidade de Ilhéus. 
 
Fonte - (Cauê Rodrigues)

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