Ricardo Rocha detona amistoso entre Brasil e China.


Ex-jogador "chutou o balde" contra a seleção brasileira. Foto: Anderson Malagutti
Ricardo Rocha tem cátedra para falar sobre seleção brasileira, já que atuou num grupo desacreditado e campeão ao fim da Copa do Mundo de 1994. Por isso, não aliviou para o amistoso contra a China, disputado no Arruda, no último dia 10. Para ele, jogos contra adversários do nível dos asiáticos não acrescentam nada, principalmente para um elenco que não disputa as eliminatórias.
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"O nível (da China) é baixíssimo. Muitos clubes do Brasil são bem melhores que aquela seleção. Nunca vi uma coisa daquela, não ajuda em nada. A maioria dos jogadores não tem experiência internacional com a seleção. Um jogador como Dedé, que é um bom zagueiro precisa jogar mais, mas não com aquele tipo de teste. O Brasil precisa jogar contra Holanda, Espanha, Alemanha", disse.
                                
Outro problema que ele detecta na Canarinha é a falta de jogadores referência. E traçou um paralelo dos últimos 30 anos. "A geração de Zico passou o bastão para a minha. A minha passou para a geração de Ronaldo. E a geração de Ronaldo passou para quem? Foi criada uma lacuna", questiona. Ele acredita que três jogadores seriam esses carros-chefe para 2014: Ronaldinho, Adriano e Kaká.
"Conversei com Adriano e disse a ele para não dar ouvido às opiniões dos outros e se preocupe apenas com ele. Acredito muito na recuperação dele", pontuou.
Sobre Neymar, ele discorda de que o jogador já seja o maior ícone para carregar o Brasil rumo ao hexa. Para a evolução do camisa 11 do Santos ele gostaria de vê-lo no futebol europeu. "Ele está entre os três melhores do mundo tecnicamente mas precisa ir para a Europa. A maneira de jogar é outra. Lá quem vem primeiro é o clube", lembrou.

Ricardo Rocha recebeu caneca do Blog do Torcedor do editor Marcelo Cavalcante  Foto: Laura Cortizo/Blog do Torcedor

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