Quando a seca é prolongada e o criador já não tem mais de onde tirar
alimento para o gado, a palma é o que socorre o rebanho. Seria assim
agora em algumas regiões do interior de Pernambuco, que enfrentam uma
das maiores estiagens de sua história. Mas nem mesmo a esse tipo cacto,
que é abundante no Sertão, os pequenos criadores de animais estão
conseguindo recorrer.
É que quase toda a palma que existe no estado está contaminada com a cochonilha do carmim. A praga fica na superfície da palma e elimina um corante avermelhado semelhante a sangue. Enfraquecida, a planta acaba morrendo. Para não deixar o sertanejo sem o alimento que é estratégico para manter os animais vivos, pesquisadores do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) conseguiram desenvolver uma palma resistente à cochonilha que está sendo plantada em pequena escala em sítios da zona rural de Salgueiro.
A palma foi contaminada pela cochonilha há três anos no estado. Segundo o técnico em agropecuária do IPA Zenicláudio Cruz de Oliveira, muitas plantações foram totalmente destruídas por ela. O inseto fica instalado na superfície e suga toda a seiva da planta até matá-la. “Muitos agricultores tentaram eliminar a praga com produtos químicos sem agrotóxicos, mas não foram suficientes porque ela se espalha rápido demais”, contou.
O técnico explicou que essa planta é a reserva estratégica que os criadores têm para alimentar o gado quando há um longo período de seca, como a deste ano. Como o inverno foi seco e não há previsão de chuvas para o Sertão, a maioria dos criadores precisaria utilizar a palma já em agosto, mas não terá onde encontrá-la.
Para combater a praga, os pesquisadores do IPA desenvolveram uma palma resistente à cochonilha que foi plantada em caráter experimental em alguns assentamentos rurais em Salgueiro. Hoje, os pequenos agricultores que conseguiram cultivar essa nova espécie fazem parte de um seleto grupo que pode respirar aliviado por ter comida garantida para seus animais até o fim da seca.
É o caso do agricultor João Manoel Gondim, 48 anos, que vive no Sítio Baixio Verde. Ele teve toda a palma destruída pela praga e, agora, esbanja uma plantação verde e saudável pronta para alimentar os animais quando a reserva de comida acabar. “Nossa sorte é ter essa palma diferente aqui. Vou conseguir passar a seca sem aperreio de perder minhas vacas e meus bodes”, comemorou.
Fonte - Ana Cláudia Dolores, da equipe do Diario
É que quase toda a palma que existe no estado está contaminada com a cochonilha do carmim. A praga fica na superfície da palma e elimina um corante avermelhado semelhante a sangue. Enfraquecida, a planta acaba morrendo. Para não deixar o sertanejo sem o alimento que é estratégico para manter os animais vivos, pesquisadores do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) conseguiram desenvolver uma palma resistente à cochonilha que está sendo plantada em pequena escala em sítios da zona rural de Salgueiro.
A palma foi contaminada pela cochonilha há três anos no estado. Segundo o técnico em agropecuária do IPA Zenicláudio Cruz de Oliveira, muitas plantações foram totalmente destruídas por ela. O inseto fica instalado na superfície e suga toda a seiva da planta até matá-la. “Muitos agricultores tentaram eliminar a praga com produtos químicos sem agrotóxicos, mas não foram suficientes porque ela se espalha rápido demais”, contou.
O técnico explicou que essa planta é a reserva estratégica que os criadores têm para alimentar o gado quando há um longo período de seca, como a deste ano. Como o inverno foi seco e não há previsão de chuvas para o Sertão, a maioria dos criadores precisaria utilizar a palma já em agosto, mas não terá onde encontrá-la.
Para combater a praga, os pesquisadores do IPA desenvolveram uma palma resistente à cochonilha que foi plantada em caráter experimental em alguns assentamentos rurais em Salgueiro. Hoje, os pequenos agricultores que conseguiram cultivar essa nova espécie fazem parte de um seleto grupo que pode respirar aliviado por ter comida garantida para seus animais até o fim da seca.
É o caso do agricultor João Manoel Gondim, 48 anos, que vive no Sítio Baixio Verde. Ele teve toda a palma destruída pela praga e, agora, esbanja uma plantação verde e saudável pronta para alimentar os animais quando a reserva de comida acabar. “Nossa sorte é ter essa palma diferente aqui. Vou conseguir passar a seca sem aperreio de perder minhas vacas e meus bodes”, comemorou.
Fonte - Ana Cláudia Dolores, da equipe do Diario
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