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Fifa tem arrecadação recorde com Brasil e sobe tom de cobrança: 'Mais ação e menos palavras'.


EFE - Blatter diz que Brasil precisa agir mais e falar menos com obras para 2014

A entrevista coletiva de Joseph Blatter após a reunião do Comitê Executivo da Fifa não foi em tom ameno, pelo menos com relação à Copa do Mundo de 2014. O presidente da entidade máxima do futebol mundial voltou a subir o tom contra o Brasil e disse: é hora de falar menos e fazer mais.

"Precisamos de mais ação e menos palavras. O Brasil precisa parar de falar e deve passar a ações", afirmou o dirigente, nesta sexta-feira, na sede da Fifa, em Zurique. "Convidamos o Brasil a continuar o desenvolvimento do que eles começaram. Pelo menos votaram a lei (Geral da Copa) no Congresso. A bola está no campo deles agora para jogar", falou.

Blatter estava ao lado do secretário-geral Jèrôme Valcke, que causou grande burburinho há três semanas quando disse que o Brasil precisava de um "chute no traseiro" para acelerar as obras para o Mundial. Membros do Comitê Executivo da Fifa também reclamaram nesta semana de atrasos nas reformas de estádios, infraestrutura e logística nas cidades-sedes não só para o Mundial mas também para a Copa das Confederações, no ano que vem.

Valcke, por sinal, disse que o país poderá ter problemas com relação a profissionais e torcida em 2014. "Torcedores e imprensa poderão ter de ser levados a cidades mais próximas aos jogos se não houver hotel nas sedes em 2014", explicou o secretário-geral da entidade internacional, que virá ao Brasil em maio depois de precisar cancelar sua viagem no começo de março.

Blatter já foi mais comedido ao falar da situação dos hotéis no país. "Estou otimista. Existem sempre problemas com hotéis, a situação não é perfeita. Foi o mesmo na África do Sul em certas cidades. Mas isso não é um aviso para os torcedores que vão ao Brasil", afirmou.

Enquanto isso, a Fifa teve arrecadação recorde com a venda de patrocínios para a Copa de 2014 no Brasil: US$ 910 milhões (cerca de R$ 1,656 milhões) em apenas um ano.

Fonte - AgÊncia EFE

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