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Azul e Trip apostam em voos para o interior.

A Azul e a Trip são as únicas entre as cinco maiores companhias aéreas do País que investem em aeronaves específicas para operar voos regionais. Elas também esbarram nas falhas da infraestrutura aeroportuária brasileira nas cidades menores, mas tentam superar o problema para aproveitar o crescimento do interior do País.

A Trip é a companhia brasileira que voa para o maior número de destinos. São 88 cidades atendidas e 30% delas são operadas apenas por ela. Para isso, usa 54 aeronaves - 45 delas são turboélices da francesa ATR e as demais são da Embraer. 'Existe um mercado forte no interior. Se a infraestrutura fosse melhor, teríamos apetite para voar para mais cidades', disse o diretor de marketing e vendas da Trip, Evaristo Mascarenhas.

Um exemplo de cidade que a Trip gostaria de voar é Paracatu (MG). Mas o aeroporto da cidade não tem caminhão de bombeiros nem equipamento de raio X.

A Azul entrou de vez no mercado regional em março de 2011, quando começou a voar com aviões da ATR. Ela tem nove ATRs atualmente e ampliará a frota para 12 até o fim do ano.

Mas a Azul também não conseguiu pousar em todos os destinos que gostaria. 'Já queríamos ter começado a voar para Chapecó (SC), mas a administração do aeroporto precisa ampliar a capacidade de combate a incêndios para receber novos voos', disse o diretor de comunicação, marca e produto da Azul, Gianfranco Beting.

Apesar das dificuldades, a empresa já aprovou voos para quatro novos destinos - Londrina, Bauru, Ipatinga e Chapecó. 'A aviação regional é um ótimo filão de crescimento. E também é um sistema de alimentação de voos. O passageiro do interior faz conexão e voa para outras cidades', disse Beting. A Azul opera hoje para 41 cidades - 14 a mais do que em 2010. / M.G.

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