O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) divulgou nota nesta segunda-feira (25) informando que exonerou um dos servidores suspeito de envolvimento na negociação irregular de terras destinadas a assentamentos da reforma agrária em Mato Grosso.
O afastamento ocorre após reportagem do Fantástico deste domingo (24), que flagrou mansões construídas nas áreas que deveriam ser destinadas a família carentes.
Segundo o Fantástico, a venda dos lotes destinados à reforma agrária é proibida, mas diversos deles estão à venda na Bahia e em Mato Grosso.
A venda ilegal foi flagrada em dois locais, Cumuru xatiba, distrito do município de Prado, a 800 quilômetros de Salvador, e Sorriso, município a 180 quilômetros de Cuiabá. O Fantástico também mostrou sítios luxuosos, com piscinas e paisagens paradisíacas, construídos nas áreas vendidas.
Em nota, o Incra afirma que "está apurando todas as eventuais participações de servidores nos casos denunciados. Comprovada a participação de qualquer servidor, a autarquia adotará as medidas e procedimentos cabíveis”. Ainda conforme nota assinada pelo presidente do instituto, Celso Lisboa de Lacerda, em razão da fiscalização do Incra, nos últimos oito anos, houve a retomada de 128 mil lotes da reforma agrária.
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